terça-feira, 4 de maio de 2010

Veja, Fulô


Desperta, despetalada
Cheia de mau-me-quer bem-me-quer
Leva cheiro de amor
Beijo de beija-flor
Uma paleta cheia de cor,
Fulô

Teu néctar embebeda
Até mesmo abelhas mais experientes
Teu fruto permeia o irreal
de tão surpreendente
Teu mal é que afana atenções
De todos os passantes
E transeuntes
E horizontes,
Fulô

As coisas que andam
Invejam teu jeito
Parado de ser
As coisas que enxergam
Veneram a tua beleza
Ó, Fulô, veja, você
És paraíso em forma de planta
És o supra sumo da vida
E da beleza
Nesse nosso
Azul planeta.

Pedro Vargas

2 comentários:

Anônimo disse...

não abandona não!

Aninha disse...

profundo...
venho sempre aqui dar uma espiadinha no seu blog... acho muito interessantes seus poemas... pensamentos... enfim...

tbm está convidado a ir visitar o meu quando quiser... ;)

continue a escrever...sempre...