sábado, 13 de junho de 2009

Quando o sol nasce quadrado


Quando a viu
Com um cara
Do outro lado da rua
Instalou-se em si
A fúria

Três tiros bastaram
Para vê-los caindo no chão

Depois caiu em si
Mas era tarde
Via a sua liberdade
Escorrendo pelas grades
E paredes da prisão

Pedro Vargas

5 comentários:

Nathalia Barbosa disse...

lindo, lindo, lindo.

Bruno disse...

Dando pinta de poeta pintou um mundo de prepotente presidiário presidiário :)

Dias disse...

Quem dera que todo mundo que fisesse realmente pagasse pelo feito. Infelizmente a maioria dos homicídios não resulta em prisão... É a triste e ineficiente justiça brasileira.

Mas a propósito, belíssimo texto.

mariah disse...

Gosto muito do que você escreve Pedro!

Beijossss

Victor disse...

Gostei!