terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Poemas de bico

Capturo poemas
Com papel e caneta
Sempre que eles
Se metem a besta
De se meter comigo

Poema é sempre um passarinho
Que finalmente avoa do ninho
Um tipo de pipa cortada
Meio sem rumo
Meio sem nada
Que surge assim
Numa noite em claras
Ou em claro,
É claro.

Pedro Vargas

Nenhum comentário: