Chega a fêmea
E pousa no banco
Cheia de graça.
Ave, Maria,
Quanta pose
Pra um pouso!
Repousa, a fêmea,
No banco.
Um descanso
Pra tanto dia-a-dia.
Para, respira,
Arruma o cabelo
E segue a vida.
Levanta, a fêmea,
E alça voo.
O banco fica,
Parado,
Pregado no chão.
Queria segui-la
Mas não.
2 comentários:
"Era o banco que queria segui-la ou era eu?"
"E a gente precisa decidir?"
Eu gosto dos poemas que você escreve, felicito-o! Eu também escrevo poesia, eu escrevo sobre meus problemas cotidianos. Eu escrevo sobre o meu problema de auto-estima, a minha busca por um redutor de volume para porque eu tenho feio de cabelo, etc. Beijos
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