quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Chuva de Mangas

É por tua doce suculência
E pelos fiapos entre os dentes
E pelas tardes lá no alto
Catando-te, chupando-te
Até o caroço
Até que não sobre uma só gota
Do teu suco Inconfundível.

É pelo abrigo que são teus pés
Durante as chuvas veraneias.

É pelo susto que é
Ver cair você
Sobre nossas cabeças.

É pela delícia que é
Encontrar você
Jogada no chão,
De repente,
Ainda inteira.

É por tudo isso
E mais um pouco
Que escrevo este poema.

Pedro Vargas

2 comentários:

Ana Carolina disse...

Eu adorei esse poema, assim como adoro mangas ^^

Anônimo disse...

coment do seu amigo tod:
lindo saber q minha mangueira serviu de inspiração!
abração pedro