E pelos fiapos entre os dentes
E pelas tardes lá no alto
Catando-te, chupando-te
Até o caroço
Até que não sobre uma só gota
Do teu suco Inconfundível.
É pelo abrigo que são teus pés
Durante as chuvas veraneias.
É pelo susto que é
Ver cair você
Sobre nossas cabeças.
É pela delícia que é
Encontrar você
Jogada no chão,
De repente,
Ainda inteira.
É por tudo isso
E mais um pouco
Que escrevo este poema.
Pedro Vargas
2 comentários:
Eu adorei esse poema, assim como adoro mangas ^^
coment do seu amigo tod:
lindo saber q minha mangueira serviu de inspiração!
abração pedro
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